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Porque Mesmo Sendo um Profissional Qualificado Você Não é Contratado? | Tudo Sobre Recursos Humanos | Elliott Scott BR

Porque Mesmo Sendo um Profissional Qualificado Você Não é Contratado?

Obviamente, ter conhecimentos, habilidades e atitudes são os principais fatores para ser considerado um profissional qualificado para um determinado cargo.

Porém, muitos candidatos, por mais qualificados que sejam, não são contratados por uma série de fatores que eles não podem controlar durante um processo seletivo como:

  • Concorrência interna;
  • Tempo de preenchimento da posição;
  • Empatia com os recrutadores ou gestor direto;
  • Ou mesmo aderência a cultura da empresa.

No entanto, existem componentes que são gerenciáveis pelos candidatos e que podem contribuir positivamente para a conquista de um novo emprego. Veja!

Como ser contratado sendo um profissional qualificado

Atitude

Falar mal de um ex-empregador é uma das principais razões pelas quais um candidato qualificado é retirado de um processo seletivo.

Essa atitude demonstra um ponto de vista negativo e pessimista, que grande parte das empresas deseja manter fora dos seus escritórios.

Sendo assim, externar uma visão negativa das experiências passadas, falando mal dos locais onde trabalhou é insumo mais do que suficiente para desqualificar um profissional qualificado durante um processo seletivo.

Educação

A grande maioria dos candidatos é educada e muito agradável durante todo o processo seletivo, principalmente durante as entrevistas.

Porém, é comum ver o mesmo candidato, que outrora foi muito educado em um ambiente fechado, se mostrar desrespeitoso e grosseiro com outras pessoas, inclusive com recepcionistas e eventuais assistentes das empresas em que estão sendo entrevistados.

Portanto, por mais qualificado que o candidato seja, qualquer sinal de grosseria terá grandes chances de colocá-lo para fora de um processo seletivo.

Autoconfiança

Muitas vezes ser apenas um profissional qualificado não é o suficiente. O candidato deve ser capaz de expor a sua carreira de forma clara, com alta energia e confiança sobre as suas realizações.

Por isso, um candidato que faz contato visual confortável (e não fica encarando), tem um forte aperto de mão e fala sobre a sua carreira de maneira confortável e confiante, mas sem se gabar, tem grandes chances de impressionar um possível empregador.

O cuidado aqui é não atravessar a linha tênue entre autoconfiança e arrogância. Da mesma forma que a autoconfiança pode maximizar as chances de ser contratado, a arrogância minimiza.

Adequação cultural

Por mais qualificado e competente que um candidato seja, ele simplesmente pode não ter aderência à cultura da empresa.

Muitas vezes a forma como ele se comporta, fala, age, reage e pensa, simplesmente pode ser avaliada como não aderente aquilo que a empresa busca, e ele pode não evoluir no processo seletivo.

Romantizando e sendo bem clichê, a união entre empregado e empregador é quase como se fosse um casamento, onde o colaborador ficará na companhia dos seus colegas de trabalho facilmente por mais de 3.000 horas por ano.

Por isso, é necessário que essa união aconteça da maneira mais harmônica e resolutiva possível.

Se os perfis forem incompatíveis, a empresa poderá ter uma série de problemas com a convivência do novo colaborador com os antigos colaboradores.

Naturalmente, a contratação baseada na adequação da cultura pode, às vezes, levar à descriminação de um candidato cuja idade, raça, sexo, religião ou orientação sexual seja diferente da dos funcionários atuais.

Sendo assim, para evitar esse tipo de situação, algumas empresas estão mudando sua estratégia de recrutamento.

Ao invés de buscarem apenas candidatos que tenham a exata aderência a cultura da empresa, elas estão sendo mais flexíveis e buscando candidatos que, além de serem qualificados para a posição, ainda apresentam valores que sejam complementares ao da empresa.

Obviamente, para que isso funcione, a empresa precisa ter de maneira bem clara, qual é a sua cultura atual ou mesmo, qual é a cultura desejada.

A dica aqui é bem clara: para evitar perda de tempo, conheça a cultura da empresa em que pretende trabalhar.

Erros básicos em entrevistas

Alguns candidatos, por mais competentes que sejam, ainda cometem os seguintes erros básicos em entrevistas:

  • Não saber sobre a empresa e a posição que estão sendo considerados;
  • Falar demasiadamente sobre a sua vida pessoal;
  • Vestir roupas inadequadas para a cultura da empresa (ou muito formais ou muito casuais);
  • E não fazer perguntas, quando tem a oportunidade, sobre a empresa, os desafios da posição e etc.

Portanto, se você é um profissional qualificado e quer ser contratado, não cometa esses erros.

4 Comments

  1. Tem pequeno e, ao mesmo tempo, enorme detalhe nos últimos anos, a idade. No Brasil, o profissional pode ser altamente qualificado, habilidades e inteligência emocional mas….. não é permitido ter mais de 50 ou 55 anos…..

  2. Senhores(as).

    Muito relevante as colocações, sempre vale lembrar e muito importante que considero sempre é a ENERGIA do candidato, dentre os outros citados.

  3. Muito bom o seu trabalho Eduardo, orientando os jovens (e talvez aqueles mais experientes) a se comportarem melhor nas entrevistas.
    Parabéns!

  4. Olá! Matéria muito interessante, contemporânea e de grande utilidade nos tempos atuais onde se recolocar em meio a um mercado instável é ainda mais desafiador.
    Temos que também considear e reconhecer que algumas poucas empresas (às vezes de renome nos segmentos onde atuam) adotam uma postura muito deselegante frente ao candidato, deixando-o “no vácuo” quanto à sua candidatura, não respeitando ou desmarcando de último momento entrevistas previamente agendadas, gerando frustração e dúvidas sobre o próprio potencial e qualificação.
    Um forte abraço e parabéns pelo trabalho de vocês! Sou fã!

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