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Recolocação Profissional Para Quem Morou Fora do Brasil e Voltou | Tudo Sobre Recursos Humanos | Elliott Scott BR

Recolocação Profissional Para Quem Morou Fora do Brasil e Voltou

recolocação profissional

Para muitas pessoas a recolocação profissional é um verdadeiro desafio e quem morou fora do país durante um determinado período e voltou, também pode encontrar dificuldades para conseguir um emprego.

Por isso, continue acompanhando a leitura deste artigo para compreender melhor essa situação, bem como buscar maneiras vencê-la.

Globalização e a carreira profissional

Devido a globalização, hoje é possível desenvolver uma carreira profissional em um outro país. E aquela história de “sair do Brasil só para estudar/fazer intercâmbio” está mudando cada vez mais. 

Hoje, é possível sim criar uma carreira internacional e é claro que isso é uma grande experiência. 

Além do mais, caso a vivência fora do Brasil não tenha sido em países como Angola, Cabo Verde, Portugal e Timor Leste, a probabilidade de se ter aprendido um idioma novo é bem grande.

Entretanto, é comum que profissionais após um certo tempo fora, queiram voltar para o Brasil, sendo os principais motivos: saudade dos familiares e amigos, falta de oportunidades e visto de trabalho negado.

Portanto, voltar é o caminho normalmente escolhido. Contudo, conseguir um novo emprego pode não ser das tarefas mais fáceis.

Isso porque, as dinâmicas para conseguir um emprego aqui são bem diferentes de outros países. 

Entenda melhor a seguir.

Processos seletivos

Apesar das mudanças que vêm ocorrendo no Brasil em relação aos processos seletivos (uso maior de tecnologias, por exemplo), pouca coisa evoluiu se comparado ao mercado europeu e americano.

E nesse contexto, vale ressaltar que o Brasil é um país de terceiro mundo e as dificuldades para se conseguir um emprego aqui são elevadas. 

Praticamente qualquer posição, qualquer vaga, tem inúmeras pessoas capacitadas e interessadas para exercê-la.

Cerca de 12 milhões de brasileiros estão desempregados, oficialmente. Agora, extra-oficialmente este número passa dos 60 milhões.

Desafio

Um desafio recorrente para recrutadores em processos seletivos refere-se ao perfil buscado por uma vaga (mesmo que haja inúmeras soluções tecnológicas que ajudem nas estratégias).

Isso porque acontece muito aquele “vai que” de candidatos e isso resulta em diversos perfis que não estão exatamente alinhados com a posição que precisa ser preenchida.

De acordo com Eduardo Saigh, Managing Director na Elliott Scott HR, a porcentagem de candidatos que, de fato, possuem o perfil buscado em um processo seletivo é entre 23% e 32%.

Já o cenário no exterior é outro, o candidato normalmente se aplica a vaga, se tiver, de fato, aquilo que é procurado. 

Ainda segundo Saigh, essa aderência mais assertiva resulta em uma porcentagem muito maior comparada com o Brasil, de mais de 92%. 

Ou seja, posturas e realidades bem diferentes que podem causar um impacto negativo a profissionais que voltaram do exterior e que buscam um novo emprego.

Currículo e LinkedIn

Relacionado ao tópico anterior, o currículo e o LinkedIn. E por que? Porque em diversos países, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, esses documentos são mais objetivos e sucintos.

E isso facilita e muito o entendimento dos recrutados durante a busca de um perfil profissional. Não é igual aqui no Brasil em que muitas vezes temos que cobrir alguma atividade de um colega. Lá, é “cada um no seu quadrado”.

Essa forte característica está relacionada a economias estáveis, diferentemente do Brasil, onde é um grande caos político e econômico.

Remuneração

Outro desafio é referente a remuneração, afinal a realidade econômica no Brasil é bem diferente de outros países. Um exemplo simples é: 10 mil reais não são o mesmo que 10 mil dólares.

É claro que não quer dizer que indo morar fora do Brasil, qualquer profissional irá ganhar mais, porém, o que é preciso compreender é que se vive melhor com o que se ganha.

Logo, essa questão da remuneração pode ser um grande susto para pessoas que voltam do exterior e veem a realidade econômica do país.

Entrevistas

Para finalizar, as entrevistas, um dos pontos mais críticos para quem retorna ao país a procura de um emprego. Afinal, o tempo longe, sem contato com a cultura e outros aspectos influencia bastante.

E mais, no Brasil é difícil saber o que esperar de uma entrevista de emprego. Há inúmeras diferenças entre as entrevistas feitas aqui e lá fora. Por exemplo:

RH presente

No Brasil, o RH é o grande responsável na condução de processos seletivos, seja por causa pela política da empresa, por falta de maturidade dos gestores…

Agora no exterior, muitas vezes o RH é apenas responsável por admitir um profissional ou realizar certas partes de um processo de recrutamento e seleção. Normalmente, o gestor da posição é o responsável pelo processo e pela administração.

Perguntas pessoais

Perguntas pessoais como: “quantos anos você tem? Tem filhos? É casado (a)?” são comuns em entrevistas feitas aqui no Brasil. Porém, em países do norte da Europa, no Reino Unido e na Austrália, elas são consideradas como uma prática profissional ruim e dependendo do caso pode até ser crime.

Preconceito

“Eu gostei do seu perfil, mas…”, no Brasil ainda existe muito preconceito e em entrevistas não é diferente.

Casado, solteiro, com filho, sem filho, menos de 25 anos, mais de 40 anos, pouco tempo no último emprego, muito tempo no último emprego…

Essas e outras características costumam ser utilizadas para responder a continuação do “mas” no início deste tópico.

Se é mulher e não é contratada, é porque o ambiente já tem muita mulher. Ou se tem menos de 25 anos, não tem muita experiência e não dá conta do recado…

Por isso, é importante que os candidatos estejam preparados para enfrentar essas situações, pois infelizmente, podem acontecer. E, nesses casos, o melhor a se fazer é agradecer por não fazer parte de uma empresa que possui esses pensamentos.

Metodologia de trabalho

Como sabemos, a realidade no Brasil é uma, e lá fora é outra. Sendo assim, dependendo de quanto tempo se fica fora do país, a adaptação quando se volta é difícil.

E isso não é só a respeito de capacidade ou vontade de fazer a diferença. A estrutura, como tecnologia de ponta, internet rápida e processos ágeis geram um aspecto inferior do Brasil em relação a outros países mais desenvolvidos.

Mas, como tudo tem dois lados, vale ressaltar também que nesse contexto, a realidade brasileira pode ser mais inovadora e produtiva do que o país onde estava anteriormente. O que necessita de um processo de aculturamento e aprendizagem.

E como está o mercado para quem morou um tempo fora?

Profissionais formados

Depois do período de adaptação, os profissionais formados tendem a encontrar boas oportunidades, principalmente em multinacionais, devido ao entendimento da cultura e da mentalidade.

Além disso, também tendem a ter boas oportunidades em empresas nacionais que tenham planos de extensão de negócios e que estão em processo de fusão com multinacionais.

Estudantes

Para estudantes o cenário também é positivo. Aqueles que não possuem formação superior e voltam ao país, o terreno é fértil, ainda mais tiverem desenvolvido outras línguas e/ou se fizeram cursos relacionados a área que estão estudando ou que pretendem estudar. 

E assim como para profissionais formados, os estudantes também podem encontrar boas oportunidades em multinacionais.

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