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10 Dicas Para Manter Seu Emprego em Tempos de Crise | Tudo Sobre Recursos Humanos | Elliott Scott BR

10 Dicas Para Manter Seu Emprego em Tempos de Crise

Não é segredo para ninguém que o Brasil está em crise financeira e política há pelo menos 5 anos.

E por mais que o cenário financeiro se apresente ligeiramente positivo nos últimos 6 meses, o estrago foi grande e a recuperação levará anos.

Ok. Sem novidades até aqui.

Se você esteve no país nos últimos 3 anos sabe disso e se você trabalha no Brasil com certeza viveu as consequências dessa crise.

Mas o que é crise?

Crise: momento de mudança, de ruptura, quebra do equilíbrio existente. No contexto de empregabilidade, definimos crise como tudo aquilo que pode causar risco ao seu emprego, seja de maneira esperada ou inesperada, seja pelas próprias ações ou de terceiros.

Sendo assim, as 10 opções descritas aqui são destinadas às pessoas que trabalham em empresas que estão passando por uma crise nos seus negócios ou que desconfiam que uma possível crise se avizinhe em um curto prazo de tempo.

E por mais estável que a situação do país esteja, ainda existem setores que estão sofrendo pela crise do passado e setores que ainda não se firmaram completamente, e isso pode ter consequências óbvias para o emprego dos seus colaboradores.

Além disso, outro fator que pode gerar riscos ao emprego de alguém são as fusões e aquisições que crescem a cada dia no país. 

Portanto, confira a seguir 10 dicas para manter o seu emprego em tempos de crise!

1. Adquira novas habilidades e conhecimentos

Não fique parado e nunca aceite a estagnação. Aprender novas habilidades é uma das melhores maneiras de agregar valor a si próprio e em consequência ao seu empregador.

É sua responsabilidade garantir que você tenha as habilidades necessárias para desempenhar as atividades na sua área profissional contribuindo sempre para o seu desenvolvimento em conjunto com o desenvolvimento da empresa.

Vivemos em um mundo de excesso de informação, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muitos estímulos e muitas vezes não conseguimos filtrar e nos concentrar naquilo que realmente pode contribuir para o nosso desenvolvimento profissional.

Muitas vezes a chave para resolver esse problema é olhar para fora e não para dentro. Se faça as seguintes perguntas, elas podem ajudar a se concentrar em qual caminho seguir:

  • Quando você olha para as melhores práticas de mercado da sua área de atuação, quais são as habilidades, ferramentas e tecnologias utilizadas?
  • Quais certificações estão sendo solicitadas na sua área de atuação profissional?
  • Você precisa de um diploma para alcançar o próximo nível na sua carreira?
  • Que habilidades você poderia aprender que o tornaria mais valioso para a sua empresa?

Algumas organizações têm políticas de reembolso ou mesmo pagamento de aulas, cursos, graduações, pós-graduações e etc. visando o desenvolvimento profissional do colaborador.

Porém, existem empresas em que esse tipo de política não existe ou mesmo é restrita a alguns níveis de atuação.

Por isso, uma opção para esse desafio são cursos on-line ou de baixo custo, workshops (que muitas vezes são gratuitos), eventualmente um amigo ou conhecido que entende do assunto ou mesmo estudar e aprender por conta.

A história está cheia de exemplos de profissionais autodidatas.

2. Construa novos relacionamentos – O poder dos laços fracos

Na década de 70, o sociólogo Mark Granovetter formulou a teoria chamada “A força dos laços fracos”, que bem resumidamente, mas beeem mesmo, diz que:

Na construção das nossas relações sociais temos os laços fortes – aquelas pessoas que conhecemos e que mantemos contato frequente como familiares e amigos próximos – e os chamados laços fracos, que são aquelas pessoas que conhecemos, mas não temos a mesma proximidade e não necessariamente mantemos contatos frequentes.

Por exemplo, o amigo do amigo que encontramos todo ano na festa de aniversário do amigo em comum, um vizinho de porta que trombamos na hora de jogar o lixo fora, o pai do amiguinho de escola do filho e por aí vai.

A vantagem estratégica de fortalecer os laços fracos é o poder que essa rede de relações tem em termos de capilaridade, ou seja, o potencial de mais pessoas nos conhecerem e terem referências nossas.

Em um dos vários textos publicados sobre a teoria dos laços fracos, diz que Mark questionou 282 profissionais sobre as origens do atual emprego.

Apenas 16,7% conseguiram o emprego por intermédio de um conhecido próximo (laço forte), enquanto os demais atribuíram o emprego às indicações e ajuda que receberam dos amigos de amigos e assim por diante (laços fracos).

Networking no Brasil

No Brasil, o tema networking ainda desperta muito preconceito pela sensação de ser algo “falso”, relações artificiais, rasas ou momentâneas, e as vezes até são de fato, mas não deixam de ser importantes para nós.

Algumas pessoas ainda dizem que não tem tempo para desenvolverem uma rede de contatos fora da rotina, o que em certos momentos da vida pode significar ter mais ou menos dificuldade em conseguir uma boa oportunidade profissional.

O que temos a dizer sobre esses dois pontos é algo bem simples:

O nosso melhor amigo um dia foi um estranho e o segredo não está em quem conhecemos, mas em quem não conhecemos.

Aparentemente, estão acontecendo mais iniciativas no sentido de fomentar o networking no Brasil, coisa que sempre houve, mas não era tão divulgado e agora é. Estabelecer novas conexões funciona tanto na empresa onde se trabalha quanto fora dela.

3. Construa relacionamentos fortes

O laço pode ser fraco, mas a fibra deve ser forte. Em complemento ao item anterior, o nosso melhor amigo já foi um desconhecido um dia.

Perceba que não estamos dizendo que você deve ser aquele tipo de pessoa que pensa que é amigo íntimo de todo mundo – e que quase sempre não é amigo de ninguém.

Esse tipo de comportamento quase sempre afasta as pessoas ao invés de aproximá-las. É chato.

Construir relacionamentos fortes é sobre ser solicito, proativo e presente na rotina dos outros. É ser a mão amiga que apoia e que trabalha até tarde com o colega ou time para trazer mais agilidade e terminar o que deve ser feito.

Além disso, participar de projetos e de ações que são promovidas pela empresa ou mesmo em ações específicas promovidas por alguns departamentos como o de RH ou a área de sustentabilidade.

Existe um velho mantra que diz o seguinte: “Participação é igual valor.”

Quanto mais se participa de algo, mais valor é gerado. No entanto, é importante entender que cada um de nós tem um jeito de participar diferente.

Alguns, literalmente, são a mão amiga. Outros, são a voz ou os ombros que ajudam e confortam, e outros apenas fazem o que deve ser feito pelo bem do grupo e não pelo seu próprio.

Por isso, em momentos de crise, conhecer pessoas de outras áreas, dentro e fora de onde se trabalha, pode ser extremamente vantajoso, não só em termos de mais pessoas lhe conhecerem, mas em certos contextos, pode até significar uma mudança inesperada de carreira.

4. Mantenha o LinkedIn e o currículo atualizado

O LinkedIn é a principal (mas longe de ser a única) ferramenta de buscas por candidatos pelas empresas.

Mais de 90% dos recrutadores do mundo usam essa rede social para achar o melhor candidato para a sua empresa ou cliente. Goste ou não, essa é a verdade.

Portanto, não espere até uma possível crise chegar para você entrar no modo “a procura de um novo emprego” para atualizar o seu perfil no LinkedIn e currículo.

Investir tempo nessas duas ferramentas de exposição é investir tempo em si mesmo e em toda a sua trajetória profissional.

Existem diversos conteúdos – sério, muitos mesmo – que ensinam como se fazer um currículo e perfil de LinkedIn campeão.

LinkedIn e currículo devem atender às expectativas de selecionadores e empregadores, para que o ajudem a se destacar diante de outros candidatos.

Esses materiais otimizados devem transmitir o valor que você entrega, explicando como você resolve problemas, não apenas uma lista fria de tarefas.

5. Use o LinkedIn para aquilo que ele foi feito

O LinkedIn facilita bastante a identificação de pessoas por empresa e cargo. Por isso, use-o para segmentar estrategicamente pessoas que trabalham em/para empresas nas quais você tem interesse. Siga-as ou tente se conectar.

Conectar-se com pessoas em empresas-alvo permite que você veja as notícias que elas compartilham.

Uma vez conectado, dê o passo adiante e busque contato por telefone ou presencialmente.

Você verá que isso elevará os seus relacionamentos e a sua rede de contatos a um outro patamar.

As pessoas deixaram de ser apenas um monte de nomes ao lado de uma foto para serem indivíduos que você conhece um pouquinho da história e que conhecem um pouquinho da sua história também.

6. Coloque suas finanças em ordem

Manter as finanças em ordem não deveria ser algo a se fazer apenas quando uma crise se avizinha. Mas nem sempre as coisas são como deveriam.

Muitas vezes as finanças fogem do controle ou simplesmente somos pegos por um golpe do destino.

Quando uma crise aparece ou é avistada, é inteligente quitar qualquer dívida e economizar o máximo possível enquanto se está empregado e se tem um fluxo financeiro previsto.

Talvez ajude a criar algum tipo de controle orçamentário ou mesmo uma análise de onde o seu dinheiro é gasto.

Além disso, é possível que haja despesas desnecessárias e que seja possível economizar dinheiro de lugares inesperados.

Uma situação muito comum, infelizmente, envolve a compra de um imóvel em um momento aparentemente calmo e sem riscos, que de repente, se transforma em um pesadelo devido a demissão.

O momento que quase sempre representa alegria e realização, da noite para o dia se transforma em caos.

Parece uma ironia perversa do destino, que no exato momento em que se compra um imóvel – geralmente pago em parcelas – o desemprego apareça de maneira inesperada.

Pois bem, se a crise for previsível é óbvio que a compra deve ser adiada, mas o que fazer quando a demissão não é esperada e já se comprou o imóvel?

Se o imóvel for habitável, o aluguel é uma opção bem comum. Se o imóvel não estiver pronto para ser habitado, se ainda estiver na planta, por exemplo, uma opção é vendê-lo enquanto não se tem mais dívidas.

É duro ver o sonho ir para o ralo de uma hora para hora, sem aviso prévio, mas dormir com a cabeça tranquila em relação às finanças é muito positivo na busca por um novo emprego.

7. Preste atenção no mundo a sua volta

Igualmente importante como manter o foco e o engajamento enquanto se trabalha durante um período de crise, é essencial se manter antenado sobre o que acontece no seu mercado de trabalho e na sua área de atuação.

Portanto, leia publicações do setor, publicações direcionadas e se tratando de Brasil, leia tudo o que puder sobre economia e política.

Em casos recentes, uma crise econômica foi gerada por uma crise política, então, quanto mais por dentro das notícias você estiver, melhor.

Existe uma gama enorme de conteúdos voltados para economia geral de graça à disposição em vários formatos: vídeos, podcasts, sites e etc. Tem para todos os gostos.

O importante aqui é estar alinhado com as melhores práticas do mercado, se tornando parte dele e não ficando a sua mercê.

Esse tipo de atitude não só contribui para o seu constante desenvolvimento profissional como claramente maximiza a geração de oportunidades profissionais.

8. Procure por um novo emprego

Uma das melhores maneiras para entender como está a dinâmica do mercado de emprego e qual é o seu nível de empregabilidade, é estar aberto e buscar novas oportunidades profissionais.

Participar de processos seletivos não só é positivo para o exercício de falar sobre a sua carreira, como de entender quais são as ferramentas de seleção, processos e dinâmicas usados.

Exemplos clássicos de inovação em processos seletivos são as novas tecnologias e as políticas de inclusão e diversidade.

Para aqueles que tem mais de 30 anos de idade, ainda é possível se lembrar de práticas do passado na busca por um novo emprego como mandar o currículo impresso pelo correio.

O mundo mudou e a dinâmica dos processos seletivos também.

Obviamente, além de entender a dinâmica atual dos processos seletivos, as chances de ter um novo emprego e fugir de uma possível crise aumentam exponencialmente.

Por isso, use os alertas do Linkedin para ser avisado sobre as posições que tenham o seu perfil e lhe interessam e como já dito acima, use a sua rede de relacionamentos.

9. Tenha uma atividade paralela

Não há plano de carreira que sobreviva quando boletos não são pagos.

Estar numa situação financeira complicada, onde o dinheiro se torna escasso é uma das piores coisas que podem acontecer na vida de uma pessoa, ainda mais quando a empresa em que ela trabalha está passando por uma crise ou está em vias disso.

Além de todo o estresse sobre a falta de visibilidade e segurança que essa situação gera no ambiente de trabalho, ainda se tem uma sobrecarga extra de insegurança fora dele em relação ao pagamento das contas pessoais.

Uma alternativa para não cair nesse ciclo de pensamento e situação negativa, é ter uma atividade extra paralela. Inclusive, esse pode ser um primeiro passo promissor para uma possível transição de carreira.

Além do óbvio retorno financeiro, uma atividade remunerada paralela pode trazer a possibilidade de aumentar exponencialmente a sua rede de contatos, fortalecer relações e acalmar uma mente caótica e estressada.

Existe um mundo de possibilidades e alternativas para quem deseja ter uma segunda fonte de renda com base em uma atividade profissional, desde as mais óbvias como prestar serviço em aplicativos até em atividades que antes eram tidas como hobbies.

Geralmente, a atividade escolhida se encaixa em dois tipos: aquilo que gostamos ou que notoriamente fazemos bem.

O desafio em ter uma atividade paralela remunerada é em relação ao cumprimento e a performance no emprego primário.

 Não adianta se dedicar a um e deixar a peteca cair no outro.

10. Deixe ir

Existe um ditado no meio da Propaganda e do Marketing que diz o seguinte: “por mais que se apresse, invista e inove, um filho não nasce saudável antes de 9 meses.”

Obviamente, não é um ditado que se deve levar a ferro e a fogo, ao pé da letra, mas sim, interpretar que existem coisas que não estão na nossa mão, por mais que nos esforcemos para ter o controle da situação.

Portanto, por mais que haja esforço, entrega, engajamento, é importante não se frustrar (tanto) quando um possível desligamento acontecer. Simplesmente, deixe ir.

Aprenda com toda a situação vivida e evolua. Nem tudo está perdido e há muito mais por vir.

É engraçado, mas muitos profissionais adquirem um senso de comprometimento com uma empresa durante um período de crise que nunca tiveram antes e quando as coisas não saem como planejado, caem em um abismo de frustração e embotamento.

É preciso deixar ir e seguir em frente.

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