O plano de saúde é um dos benefícios mais desejados por profissionais no mercado de trabalho, afinal, ele oferece mais segurança em relação ao atendimento de saúde – ainda mais em um país como o nosso, que possui limitações nos programas públicos.
E, em tempos de redução de custos, os planos de saúde coletivos, normalmente oferecidos pelas empresas, são alvos de cortes de despesas, pois costumam ser caros e portanto, são colocados no topo da lista de cortes.
Porém, é fato que os planos de saúde podem fazer uma grande diferença para a escolha de um profissional que está processo de contratação. Por exemplo, se há dúvida entre duas oportunidades, a que possui plano de saúde possivelmente influenciará na sua decisão.
Além disso, há outras duas questões importantes a respeito do plano de saúde:
Primeiro, ele se estende aos familiares (o que é bastante positivo) e, segundo, ele proporciona garantias referentes ao tratamento e prevenção de diversas doenças, o que melhora a relação colaborador-empresa, principalmente devido aos afastamentos e faltas por motivos de saúde.
Plano de saúde: aumento nos custos
Nos últimos anos, todos os valores de produtos e serviços aumentaram significativamente. Logo, o plano de saúde também foi item afetado por isso.
Segundo pesquisas realizadas neste setor, as empresas brasileiras tiveram em 2019 um gasto 10% maior nos custos dos planos comparado com o ano de 2018.
O custo para o colaborador foi de R$ 358,87 ano passado e agora em 2020 foi para R$ 395,18, o que gerou um total de 11,54% dos gastos com a folha de pagamentos.
Esse custo, para a maioria dos trabalhadores, é um aumento bem significativo e, dependendo da empresa e também do plano de saúde, chega a representar 35% da remuneração do indivíduo.
Além disso, fatores sociais como o envelhecimento e questões como aumento de medicamentos, substituição de exames antigos e mais procura das pessoas/empresas contribuíram para este encarecimento dos planos.
Então, o que fazer para garantir o plano de saúde ao profissional?
Boas práticas de prevenção, segurança e bem-estar
A empresa pode adotar boas práticas de prevenção de doenças, como ginástica laboral, vacinação coletiva, CIPA, propaganda na prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, campanhas contra o cigarro, entre outras.
Tudo o que ajude a reduzir o consumo do plano de saúde é válido.
Gestão da saúde da corporação
Toda empresa deve ter uma gestão dos seus programas de saúde e benefícios.
Isso inclui a pesquisa de preço e de ofertas do mercado, avaliação do perfil do empregado e dependentes, fatores de risco por cargo, etc. Esta gestão da saúde deve ser constante e, em geral, envolve o setor de RH.
Uso racional do benefício
O uso indevido ou inadequado pode conter despesas secretas para a empresa e para o colaborador. Desta forma, é importante estimular o uso racional do plano de saúde, evitando saídas desnecessárias para exames e consultas.
Planos de saúde com coparticipação
São mais em conta que os demais planos de saúde e oferecem muitos benefícios. Um deles é justamente conter custos. O padrão de atendimento não se altera e o excesso de utilização do plano também é combatido.