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Como o RH pode ajudar as lideranças a acolherem melhor mães no ambiente de trabalho | Tudo Sobre Recursos Humanos | Elliott Scott BR

Como o RH pode ajudar as lideranças a acolherem melhor mães no ambiente de trabalho

Sem dúvida alguma, a maternidade é um dos momentos mais felizes e importantes na vida de uma mulher, principalmente quando se trata do primeiro filho, ou seja, da primeira experiência de ser mãe.

Entretanto, também pode ser uma das fases mais preocupantes. No ambiente de trabalho, as mulheres enfrentam preconceitos e incompreensões por parte de líderes, pares e subordinados, além do desafio de conciliar todos os seus papeis sociais aliado ao novo, o de ser mãe.

De uma forma geral, a discriminação contra as mães vai muito além de alguns problemas de gestão, já que existem preconceitos centenários no mercado de trabalho que envolvem crenças sem fundamento de que mães são menos produtivas do que as outras pessoas que ainda não têm filhos, por exemplo.

Você gostaria de entender melhor esse assunto, assim como aprender a desenvolver o acolhimento da maternidade em sua organização, por meio de uma gestão de Recursos Humanos mais próxima e humanizada? Então, continue a leitura.

Os desafios enfrentados pelas mães no mercado de trabalho

O Dia das Mães é comemorado todos os anos, precisamente no segundo domingo do mês de maio. Nessa data, busca-se não apenas realizar homenagens às mães, mas também conscientizar as pessoas, de uma forma geral, do papel da maternidade no âmbito das famílias e da sociedade.

Embora isso faça parte das nossas tradições, é fato que o mercado de trabalho não pensa de maneira igual, pois, apesar da evolução de pensamento ao longo dos anos, as mulheres ainda sofrem preconceito no âmbito do trabalho simplesmente por serem mães.

Nesse sentido, cabe destacar uma pesquisa realizada pelo site Vagas.com, que apontou que 52% das mães que ficaram grávidas ou saíram em licença-maternidade passaram por alguma situação de constrangimento no trabalho. Isso comprova que o mercado ainda é preconceituoso ou não desenvolveu uma consciência em que coloca a mãe como um elemento importante para o desenvolvimento da economia, inclusive como fonte primária de geração das vidas que compõem e comporão a nossa população economicamente ativa.

No âmbito dessa pesquisa, dentre os principais relatos registrados, destacam-se: comentários desagradáveis (24% das entrevistadas), desligamento (20%) e falta de empatia com as candidatas mães (17%). Fora isso, as entrevistadas relataram que foram rapidamente substituídas ou tiveram impactos como redução de jornada de trabalho e salários. Segundo elas, em 80% dos casos, o chefe se apresentou como o principal responsável por essa situação.

O preconceito não parte apenas da liderança, mas a pesquisa também apontou que 46% das mulheres sofreram preconceito por parte dos colegas de trabalho.

É importante ressaltar que a lei brasileira protege mulheres grávidas e proíbe a discriminação com base em circunstâncias familiares. Assim, atitudes hostis contra as mulheres grávidas ou que são mães podem configurar um crime.

Com a minha experiência como recrutador vejo que as empresas que sabem acolher essas mulheres antes, durante e após o contexto de maternidade saem na frente na corrida contra os melhores talentos, além de ser um diferencial importante no quesito ‘employee experience’, ou em tradução livre, experiência do colaborador.

Vivemos uma diversidade de gerações enorme nas estruturas organizacionais e muitas pesquisas indicam que a qualidade de vida e a flexibilidade do trabalho são fatores primordiais de atração em novas oportunidade de carreira.

Isso quer dizer que empresas que estejam mais abertas para flexibilizar horários, lidar com jornadas híbridas entre escritório e home office e possibilitar mais tempos das mães com seus filhos, em um momento especialmente importante para o crescimento do bebê, ou seja, seu primeiro ano de vida, certamente saem na frente como empresas que ditam as melhores práticas do mercado.

Por isso, separei abaixo alguns benefícios alcançados pelas empresas que acolhem a maternidade, conheça quais são eles:

#Aumento da produtividade: Em um primeiro momento, poderíamos imaginar que as múltiplas tarefas desempenhadas pela mãe e todas as responsabilidades paralelas ao seu trabalho pudessem reduzir a sua produtividade no âmbito da empresa, mas isso não é verdade.

Posso dizer isso como gestor de uma recém-mãe da minha equipe. Vejo-a se desdobrar ainda mais, otimizando melhor seu tempo e lidando melhor com suas tarefas desde que a sua filha chegou e esse novo papel social passou a ser desempenhado. Sinto que as nossas reuniões passaram a ser mais objetivas e assertivas, mais focadas em planejar e definir KPIs de resultados, o que acredito ter sido um grande ganho para a minha equipe e para a vida pessoal e profissional dela.

Também há uma razão prática: vivemos em um contexto social de família que é praticamente impossível o homem sustentar uma casa sozinho, de forma que as mães precisam do trabalho para garantir uma boa qualidade de vida para suas famílias. De modo que, com a empresa produtiva, elas podem manter seu emprego, e todos ganham com isso.

#Gestão do tempo mais eficiente: Hoje, certamente, a maioria das empresas busca um profissional que saiba gerir suas tarefas e seu tempo de forma eficiente.

Então, normalmente, quando uma mulher se torna mãe e é colaboradora de uma empresa, a gestão do tempo se torna algo necessário para que ela consiga concluir suas tarefas de forma eficiente e produtiva. Nessa direção, cabe dizer que uma grande proporção de mães consegue focar muito mais em determinadas tarefas e concluir o trabalho em menos tempo do que se estava habituada.

#Colaboradoras-fãs: você já deve ter visto uma série de casos de empresas que empreendem uma série de ações para se posicionar como um ótimo lugar para se trabalhar, criando até mesmo espaços lúdicos, deixando à disposição vídeo games, jogos, entre outras estratégias.

No entanto, com minha experiência de mercado vejo que empresas que optam por estratégias focadas nas reais necessidades dos colaboradores são muito mais assertivas nesse sentido. Pergunte a uma colaboradora recém-mãe se ela prefere um tobogã no escritório ou um espaço simples de chochilo e você verá como determinadas ações de atração podem ser muito mais simples do que a gente imagina.

Da mesma forma, estruturar ambientes ideais para ordenha de leite e até mesmo conceder auxílio-creche podem ser ótimos diferenciais das empresas e fazem com que essas mulheres se tornem ainda mais gratas e fãs de seus ambientes de trabalho.

Saiba como o RH pode acolher e desenvolver a maternidade em sua empresa

#NOBIAS – O RH pode desenvolver políticas de contratações que impeçam os vieses cognitivos no momento das contratações, ou seja, por que a área contratante precisa ter acesso a esse tipo de informação? Se uma mulher tem ou não filhos?

#TRIBOS – O RH também pode implementar ações culturais, como o incentivo de ‘tribos’ com o objetivo de desenvolver debates na empresa sobre o tema da maternidade, dificuldades e preconceitos a fim de gerar mais consciência e empatia, tanto por parte de gestores como pelos colegas de trabalho.

#Líderes & Mães – Desenvolvendo um programa de liderança voltado para as mães, com o objetivo de garantir que estas terão espaço para crescer e alcançarem seus objetivos profissionais, mesmo após a maternidade, ou seja, é garantir que uma mulher não precise escolher entre carreira e maternidade.

#Creche corporativa – A sua empresa também pode investir na criação de uma creche. Hoje, essa é uma iniciativa presente em muitas empresas, sendo um exemplo nesse sentido o Hospital Albert Einstein. Assim, você não apenas faz com que a mãe foque no seu trabalho, mas também cria a possibilidade de fazer com que ela se conecte com seu filho durante a jornada de trabalho.

Você gostou deste conteúdo? Então compartilhe e faça esse artigo chegar a mais empresas. Como vimos, é possível acolher a maternidade no âmbito de sua organização com o auxílio do RH. Agora que você sabe disso melhor, que tal começar a agir em sua empresa?

Finalizo esse artigo desejando parabéns para aquelas que mereceriam ser homenageadas todos os dias do ano. Feliz dia das mães!

Um abraço,

Eduardo saigh

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