O conceito de inteligência emocional tem pesado consideravelmente no momento da contratação. As empresas são ambientes multiculturais que lidam diariamente com uma série de contextos emocionais diferentes e necessitam de pessoas que saibam lidar com situações adversas.
Pense no seu trabalho como uma grande máquina e os colaboradores como peças perfeitas que, juntas, criam o produto do qual todos dependem para continuar funcionando. Agora imagine uma dessas peças entrando em pane. O resultado será uma reação em cadeia que colocará todo o produto em risco.
A importância da Inteligência Emocional
A inteligência emocional das pessoas no trabalho é fundamental para manter o pleno funcionamento da empresa e a saúde mental dos funcionários, além de estar diretamente ligada à sua produtividade. Sabendo disso, cada vez mais os setores de Recursos Humanos têm trabalhado para auxiliar neste grande desafio.
Saber lidar com os sentimentos (nossos e dos outros) é um grande dilema e a falta de capacidade emocional para lidar com a pressão, as críticas e os conflitos interpessoais pode ser catastrófico no ambiente de trabalho. Nem sempre é possível separar o pessoal do profissional, e desenvolver essa competência vai lhe ajudar nos dois campos e ajudar a lidar com os impulsos.
As relações humanas no ambiente profissional demandam harmonia e jogo de cintura, e quando os colaboradores apresentam essa capacidade bem desenvolvida ela influencia diretamente em diversos aspectos:
- Equipe unida e bem-estar dos colaboradores
- Ambiente de trabalho saudável e agradável
- Redução do estresse
- Melhora na produtividade e qualidade do serviço
- Autocontrole e automotivação
- Formação de líderes
Apesar de parecer simples, é uma qualidade fundamental.
O papel do RH no desenvolvimento da Inteligência Emocional
O RH tem um papel fundamental no planejamento estratégico, desenvolvimento humano e equilíbrio organizacional das empresas. O desenvolvimento da inteligência emocional pode ser trabalhado em qualquer pessoa e depende, exclusivamente, da sua própria força de vontade, mas o RH costuma adotar estratégias que facilitam o seu desenvolvimento. Como:
- Treinamento comportamental
- Testes de autoavaliação de desempenho
- Contratação de coaches
- Promoção de dinâmicas, discussões e palestras internas
- Preparar os funcionários para que saibam dar e receber feedbacks
- Compartilhar conteúdos sobre estresse, ansiedade e comunicação violenta
- Conscientizar os colaboradores sobre a importância dessa mudança para a vida
- Conscientizar a equipe sobre a importância de buscar ajuda sempre que necessário
O importante é planejar essas estratégias com métodos que engajem o colaborador a participar e almejar essa mudança. É necessário haver um equilíbrio entre os processos burocráticos da empresa e a atenção, treinamento e desenvolvimento humano.
O impacto da Inteligência Emocional no ambiente de trabalho
Autoconsciência, autorregulação, automotivação, empatia e habilidades sociais são os cinco princípios da inteligência emocional, e desenvolver essas habilidades auxiliarão o colaborador a lidar melhor com imprevistos e manter a calma com as mudanças no dia a dia.
O autoconhecimento é o primeiro passo em direção ao controle sobre seu comportamento. O processo de desenvolvimento da inteligência emocional leva em consideração também as características e onde elas podem ser aproveitadas. Uma pessoa enérgica não precisa mudar completamente, ela pode ser útil em determinado setor que exige essa aptidão.
Investir no coeficiente emocional dos seus funcionários é investir no sucesso da sua empresa!
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