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Fadiga do Vídeo ou ‘Zoom fatigue’: O que é e qual o papel do RH para aliviar o cansaço pelo uso massivo de vídeo conferências na rotina de trabalho | Tudo Sobre Recursos Humanos | Elliott Scott BR

Fadiga do Vídeo ou ‘Zoom fatigue’: O que é e qual o papel do RH para aliviar o cansaço pelo uso massivo de vídeo conferências na rotina de trabalho

Com a pandemia da covid-19, os processos que antes eram presenciais, tornaram-se virtuais. Os encontros por vídeo são os melhores exemplos: maximizaram-se e ocupam uma grande parte da rotina produtiva nas empresas. Foi dentro deste contexto que surgiu uma nova síndrome: a fadiga do vídeo, ou “Zoom fatigue”

O Zoom, vale destacar, é uma plataforma de videoconferência que ganhou destaque na pandemia, justamente por seu salto mercadológico: apenas no segundo trimestre de 2020 – quando o número de usuários atingiu seu pico -, comparado com o mesmo período de 2019, teve uma alta de 355% na receita.

Obviamente, outros mecanismos de videoconferência também cresceram e possibilitaram que a fadiga do vídeo chegasse a inúmeros colaboradores. Entre elas, destaco o Google Meet, o Microsoft Skype, o Facebook Messenger e o WhatsApp.

Perceba: todo esse contexto e fatores somados fizeram não apenas com que fosse necessário fazer videochamadas no setor corporativo, mas, sobretudo, elas tornaram-se bem mais viáveis do que as reuniões presenciais, sendo a primeira opção atualmente. Qual a consequência disso? O Zoom fatigue.

Pensando nisso, trago esse artigo que explica o que significa esse conceito e porque os Recursos Humanos (RH) têm papel fundamental para aliviar o cansaço do uso massivo de videoconferências na rotina de trabalho.

O que é fadiga do vídeo ou Zoom fatigue

Como você já deve ter entendido, esses são dois termos para o mesmo conceito: o cansaço gerado por sucessivas e excessivas reuniões feitas por videoconferências, através de dispositivos digitais, como notebooks e smartphones.

Já identificado como uma síndrome, isso gerou atenção e ligou o alerta nos setores de RH – e de áreas como a psicologia e a neurociência – no segundo semestre do ano passado, devido à pandemia.

Como uma chamada por vídeo não possibilita que tenhamos um contato visual direto e presencial, os especialistas, segundo reportagem da Veja Saúde, apontam que precisamos dar mais atenção para perceber a linguagem não verbal (gestos feitos enquanto a pessoa fala) que acompanha a comunicação vocalizada.

Em resumo, devemos nos atentar muito mais a todos os elementos dos participantes quando “não é a nossa vez” e ainda sofremos com o problema dos vídeos não serem sincronizados. Tudo converge para uma exaustão mental — e até física — quando os profissionais realizam essas chamadas online de forma repetida.

Outros fatores que causam a fadiga

Podemos elencar, também, uma série de outras situações que fazem com que o nosso organismo reaja a uma videochamada de maneira completamente diferente. Afinal, a rigidez corporal em uma reunião presencial é substituída por fatores como:

  • Autoavaliação o tempo todo, pois estamos vendo nossa imagem na tela. Consequentemente, precisamos de um esforço muito maior do que em outros tipos de encontros, pois confrontamos nossa própria imagem e queremos, a todo custo, ajustá-la de acordo com o que vemos no vídeo;
  • Outro ponto que noto muito nas empresas e faz parte da fadiga do vídeo: a insatisfação que vários rostos “pulando” na frente da nossa tela pode gerar. Quando os dispositivos são maiores, como televisões, instintivamente nos sentimos invadidos e pressionados, o que acumula um estresse silencioso dentro do corpo;
  • Um fator preponderante, é claro: a imobilidade. Videoconferências são, em 99,9% dos casos, realizadas com você sentado. Ou seja, não podemos levantar para expor nosso ponto, ajeitar nossa angulação na cadeira (pois há a possibilidade de sair do quadro), além de estarmos tensionados a manter a mesma postura o tempo todo.
  • Papel do RH para aliviar o cansaço é fundamental

    Agora, reflita comigo: quantos dos colaboradores da sua empresa vão parar para analisar todos esses fatores? Alguns podem até adotar medidas que eliminem maiores danos, mas esquecem, em pouco tempo, que estão sob o alvo de uma síndrome.

    Para minar esse cansaço, o papel do RH não é nem necessário: tornou-se primordial. É através de profissionais do setor que as diretrizes para mitigar os efeitos, amparar quem já sofre com a fadiga de vídeo e erradicar problemas correlatos devem ser feitas.

    Vou mostrar métodos assertivos nesse ponto:

    1. O primeiro passo, é claro, é a diminuição das videoconferências. Com mais pessoas vacinadas contra a Covid-19 e até mesmo respeitando as medidas sanitárias, pode-se eliminar mais da metade de reuniões que causem a Zoom fatigue;
    2. Ampliar os intervalos dentro das próprias reuniões ou quando elas são intercaladas, deixando o colaborador e/ou profissional longe da tela por alguns minutos antes e depois dos encontros;
    3. Quando o contato for entre dois interlocutores, focar na boa e velha chamada por telefone;
    4. Cumprir uma série de exercícios e alongamentos, feitos especificamente para quem passa horas sentado, mesmo que a videochamada seja inferior a 60 minutos. Isso ajuda a liberar a tensão de músculos e nervos causados pela reunião online.

    Estabeleça algumas diretrizes

    Para complementar, trago algumas diretrizes que devem ser, através de uma reunião (presencial!) com todos da equipe, colocadas para evitar a Zoom fatigue.

  • Manter a câmera desligada até começar a videoconferência e, quando outros estiverem falando, tomar a mesma ação;
  • Oriente a reduzir o tamanho das telas. Por exemplo, pode-se deixar um painel específico da sua empresa ao lado, para que o foco não seja desviado;
  • Estabeleça um local apropriado e faça com que os profissionais utilizem apenas esse espaço. Um deles é a sala de reuniões, definindo uma cadeira onde eles ficam e posicionando a câmera um pouco mais longe;
  • Primordialmente, faça com que as pessoas não fiquem perto da tela. Além da fadiga do vídeo, também evita problemas relacionados à visão, postura e, consequentemente, dores no corpo e de cabeça.
  • Um estilo mais saudável de reuniões

    Tenho certeza de que logo iremos superar os desafios enfrentados pela pandemia. Contudo, as videoconferências vieram para ficar e a síndrome que abordamos ao longo do nosso artigo vai continuar se as medidas necessárias não forem tomadas.

    Por isso, aplique os conceitos desde já e, claro, não deixe de acompanhar materiais como este, sobre o que é preciso ser feito para evitar maiores problemas no cotidiano da sua empresa – que vão desde a fadiga do vídeo até desafios já consolidados no nosso meio.

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